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15.5.07

Nayyar



Não é à distância, e sim a ausência.
Na hora em que o silêncio se planta entre nós com tanto ainda a dizer.
Quando não percebo mais os seus passos na minha direção;
Ou quando seu perfume não se faz mais presente.
A distância? Ele era apenas para reafirmarmos o que já sabíamos.
Sabíamos?
O que dói é a sua ausência.
(Eu) Já não sinto mais seu corpo ocupar o lugar ao meu lado na cama,
Não sinto mais suas mãos a passear pelo meu corpo,
Seu beijo morno toda manhã...
Já não sei mais o que sinto.
Seu riso ecoa agora entre minhas lembranças, fazendo guerra com a minha memória.
É na sua espera que me sinto vulnerável;
São nas tardes vazias,
É a chuva que cai lá fora,
São meus pensamentos tentando te encontrar,
É a nossa música, cada nota.
É na falta que eu sinto de mim quando não te encontro.
São os beijos que eu não dei,
São os abraços que eu não recebi,
São nos braços que eu escolhi descansar
É a ausência que passei a sentir.